O livro pertence ao autor Thom Braun e tem como título – The Philosophy of Branding – este autor defende que há uma forte ligação entre a filosofia e a criação de marcas. Por acaso eu nunca tinha pensado que poderia haver pontos em comum entre o branding e a filosofia, de maneira que achei interessante em partilhar este ponto de vista.
Através deste artigo podemos sempre reflectir um pouco sobre as 15 indicações preciosas de grandes filósofos da humanidade e entender/fundamentar algumas questões nos nossos projectos escolares/profissionais.
Tal como tenho referido, um designer, criativo, publicitário, arquitecto, ilustrador…etc…não só tem de saber “fazer” como também tem de saber “pensar e fundamentar”.
HERACLITO
1 – Parta do princípio de que nada é estável no mundo em que a sua marca existe.
Ela tem de ser gerida na perspectiva do fluxo constante.
SÓCRATES
2 – Ponha tudo em causa
Não tome nada por garantido e não aceite coisa alguma que não sinta que é verdade.
PLATÃO
3 – A sua marca deve ter duas naturezas
A Natureza superficial da marca deve estar sempre a mudar, ao mesmo tempo que mantém os valores que não mudam com o decurso do tempo.
ARISTÓTELES
4 – Pergunte sempre para que é a marca
A não ser que haja uma razão clara para a compra, os consumidores deixarão de ter afeto por ela.
DESCARTES
5 – Identifique o núcleo irredutível (certo) da marca
Compreenda as motivações profundamente enraizadas e os processos mentais.
SPINOZA e LEIBNIZ
6 – As propriedades tangíveis de uma marca e o que os consumidores pensam delas não devem de ser objecto de um tratamento como se fossem coisas separadas
Distinga entre a verdade incontroversa e o que gostaria que fosse verdadeiro na sua marca.
LOCKE
7 – Estabeleça bem as características da marca, mas faça-as sintonizar com o mundo presente
Não fique prisioneiro do passado.
HUME
8 – Não seja excessivamente racional nem lógico
A razão tem os seus limites – e não é ela que comanda as escolhas dos consumidores.
ROUSSEAU
9 – A razão não é resposta
A criação de marcas tem que ver com sentimentos e emoções.
KANT
10- Não se deixe enganar pela ideia de que pode saber tudo sobre os seus consumidores, mercados e marcas
Só vai descobrir o que o seu “equipamento” permitir. Está a dispor as coisas para que elas lhe digam o que quer saber?
HEGEL
11 – A mudança é um processo que pode ser compreendido e acelerado
Coloque uma tese, em seguida a antítese e chegue a uma síntese. Supere as tenções através de combinações novas e criativas.
NIETZSCHE
12 – Os valores estão no centro da criação de marcas
Os valores das marcas não devem de ser meros apêndices, mas a força motriz daquilo a que a marca pode aventurar-se a ser.
WITTGENSTEIN
13 – Não limite o crescimento dedicando-se apenas a um aspeto
Pense na sua marca como uma ferramenta que pode ter diversos usos.
EXISTENCIALISMO
14 – Não se deixe arrastar pelos procedimentos (“a maneira como aqui fazemos”)
Respeite as marcas como individualidades e tome decisões afoitas de modo a que elas se possam exprimir.
POPPER
15 – Pare de pensar em termos de certezas – elas não existem
Encare o desenvolvimento da marca como um problema para ser continuamente resolvido e pense sempre em substituir as actuais maneiras de pensar por outras melhores.1′